Um grande impasse entre a Prefeitura de São Bernardo do Campo e a empresa SBC Valorização de Resíduos tem sido um dos assuntos mais discutidos na cidade. De um lado a empresa citando uma eventual dívida que gira em torno dos R$ 55 milhões; de outro a administração municipal apontando serviços que não foram executados; e no centro o principal, os trabalhadores – pais e mães de família – com os seus salários comprometidos.
Enquanto um verdadeiro “braço de ferro” acontecia entre os patrões, os trabalhadores da limpeza urbana foram surpreendidos com apenas a metade do valor dos vales refeição e alimentação creditada em suas contas no dia 28 de abril, semana em que a empresa SBC-VR havia conquistado na justiça a penhora dos ativos financeiros do município no valor de aproximadamente R$ 35,4 milhões para pagamento da dívida.
Diante disso, os profissionais acionaram o SIEMACO ABC, sindicato da categoria, que aprovou em assembleia a deflagração de uma greve, anunciada para o dia 6 de maio. No entanto, antes que a paralisação acontecesse, a Prefeitura conseguiu derrubar a liminar na justiça e efetuar o pagamento dos trabalhadores no dia 4 de maio, garantindo a integralidade dos salários e vales alimentação e refeição da categoria.
O prefeito Orlando Morando ainda efetuou os pagamentos dos trabalhadores das empresas Vila Boa e Unaserv, subcontratadas pela SBC-VR.